28 de ago. de 2009

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Heverton Paulo

5 de ago. de 2009

O nascimento de Shaitan - O Guerreiro das Trevas




Nos anos antigos, em Roma, todos os deuses expõem seus templos abertamente aos seus seguidores, mas há um que não tem este privilégio, um que muitos o temem e muitos o respeitam, mas todos preferem ficar longe dele.

Por entre as sombras das montanhas do vale existe um lugar, um lugar onde os que preferem a companhia das trevas ao aconchego da luz se reúnem e rezam pelo seu deus favorito, o senhor das sombras e do mundo inferior Hades como é conhecido.
Um entre todos esses fiéis, merece nossa atenção, um jovem cujo sonho de habitar o reino sombrio é o seu único sonho. Muitos se perguntam, por que alguém tem tal desejo? Eu lhes digo agora o porque. Pode ser difícil para alguém aceitar esse desejo, mas se vocês conhecessem a fome e a injustiça da natureza, conheceriam outros sentimentos desconhecido por muitos.

Mustis, como era chamado, conhecerá o abandono e a fome desde cedo, e também o pior castigo dos homens, o trabalho, fora feito escravo nos templos sombrios sob as montanhas, e como gratificação pelo seu trabalho recebia, água e restos de pães e um chão frio e úmido para chorar a noite. Mas neste local sombrio conheceu o ser mais belo que já viu, uma jovem sacerdotisa de Hades, que em seu belo e ingênuo rosto se escondia a trevas de seu coração.

Muitos anos se passaram, e a igreja romana descobriu o templo sombrio, não deixaram pedra sobre pedra. O destino mais uma vez sorriu para Mustis, que agora tinha um novo lar, fora feito escravo num velho monastério romano, e acreditem, lhe tratavam pior que antes, muito pior, lá pelo menos tinha a bela sacerdotisa, que apenas com sua presença era capaz de fazer desaparecer toda dor do mundo, a espreitava sempre que ela deixava seus aposentos à noite.

Numa noite por entre os incontáveis corredores e salas do velho monastério, por entre as sombras das tochas, pode ver algo que encheu ainda mais seu coração de tristeza e lágrimas, e ao mesmo tempo de esperança e felicidade. Em um quarto pequeno, escuro e úmido, ele viu sua amada, que agora o destino a fizera escrava sexual dos velhos e arrogantes sacerdotes, ouvia seus gemidos todas as noites com grande pesar e ódio. Graças ao ódio que crescia ainda mais em seu coração, fora capaz de tomar coragem e desafiar toda sua natureza de aceitar o destino, e em uma noite escura e fria ele conseguiu livrar sua amada daquele confinamento, lembra-se deste dia todas as noites, e do presente e das palavras de sua amada:

- Meu querido, graças a sua lealdade a mim e ao grande senhor Hades, eu lhe dou um presente, um presente dado por mim e a pelo senhor Hades.

Ela lhe dá um beijo carinhoso e meigo, um beijo capaz de arrancar o sopro de sua vida, e com outro beijo selvagem e sedento ela o trás de volta à vida, então lhe fala como um sussurro entre seus ouvidos.

- Meu amor, aproveite bem o presente que Hades lhe deu.

Então ela desaparece para sem sempre de seus olhos, mas não de seus sonhos. Até este dia os deuses riam de sua sorte, mas agora graças a Hades e sua amada, Mustis agora tinha o poder para fazer com que pagassem pelos seus feitos, então uma visão veio a ele, o que seria pior o Céu ou o inferno? O Céu ele nunca pode e nunca poderá conhecer, mas o inferno ele conhecia bem, e decidiu compartilhar ele com seus irmãos, que tinham o direito de saber como ele é, nem mesmos os deuses podiam impedir isso, todos devem conhecer o inferno, pois todos lhe mostraram o inferno, mas ninguém o tirou de lá.

Ps. este é um prelúdio do meu personagem de RPG. Pode ser encontrado aqui:
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1 de ago. de 2009

Conheça o Mercado Forex




Forex




Forex - O maior Investimento de todo o mundo



Forex é o maior e o mais líquido mercado financeiro do mundo.
O FOREX (Foreign Exchange Market) é o mercado de troca de moedas estrangeira. No Brasil este sistema é conhecido como negociações inter-bancárias e pode ser comparado à bolsa de valores, porém com movimentações maiores e infinitas possibilidades de ganhos, onde o dinheiro é vendido e comprado livremente via internet.

Mais sobre o Forex (Investimento Online)...
De acordo com várias avaliações, o dinheiro do mercado atual chega em uma média diária de $1 a $1.5 trilhões de dólares em volume negociado. As transações são todas conduzidas sobre o mundo on-line 24 horas por dia, iniciando às 17:00 PM EST (New York) domingo até às 17:00 PM EST (New York) da sexta-feira, funcionando praticamente dentro de todas as zonas (isto é, Frankfurt, Londres, New York, Tókio, etc..).


A Vantagem e poder de negociação do mercado FOREX são:

• Maior no número de participantes e volume de transações.

• Liquidez e velocidade superior do mercado. As transações são conduzidas dentro de alguns segundos.

• O mercado trabalha 24 horas (20.00 h GMT domingo até as 20.00 h GMT da sexta-feira).

• Poder fazer negócios a qualquer hora do dia ou da noite em qualquer lugar do mundo.

• O investidor pode abrir uma posição para todo o período de tempo.

• Nenhuma taxa a ser cobrada, a exceção da diferença entre preços de compra e venda (3 - 5 pips).

• Uma oportunidade de adquirir um lucro maior em seus investimentos, pois as transações e variações do gráfico ocorre em minutos e não em horas ou dias como na bolsa de valores normal.

• O trabalho qualificado no mercado de FOREX pode transformar isto em uma nova atividade profissional, o que rende uma excelente renda extra e é uma ótima fonte de ganhar dinheiro legal.


Como se opera o mercado Forex:

No Forex, a análise técnica (ou análise gráfica) é o principal instrumento que guia o investidor em sua jornada. Essa análise é composta de técnicas para "prever" o que ocorrerá com as moedas e qual é o melhor momento para vender ou comprar. São basicamente calculos feitos em cima de gráficos onde o trader (pessoa que investe em forex) pode encontrar uma tendência de alta ou de baixa que lhe ajude a tomar uma decisão.

O Forex tem um risco maior do que em outros tipos de operações (como a bolsa de valores), pois a variação é muito grande, ou seja, dentro de poucas horas uma moeda pode se valorizar e desvalorizar várias vezes. Enquanto que na bolsa essa variação é mínima. Mas é ai que está o lado bom do Forex: você pode tirar vantagem dessa variação e lucrar várias vezes no dia.
Uma boa análise rende lucros diários muito expressivos.

"É possível se manter apenas com os retornos do Forex."

Fonte: Ganhar Dinheiro e Renda Extra (site: GDRE)


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11 de abr. de 2009

O começo da saga de um herói - John Aran




Em uma terra onde se pode ver, dragões riscando os céus, combates mágicos na porta de sua casa, várias engenhocas vaporizadas pelas ruas das cidades, e esta terra se torna cenário de várias aventuras, onde heróis nascem e triunfam e outros decaem.
Num pequeno reino chamado Baviera, é onde nossa história começa, nosso herói John Aran Robert, nunca imaginária nos dias que lhe aguardam, onde ele vai conhecer que nem todos os heróis são abençoados com poderes mágicos, ou grandes Dons, mas então vocês se perguntam o que há de especial nesse herói?, bom eu gostaria de lhes contar, mas será melhor verem com seus próprios olhos.

- John volte aqui, já esta na hora do almoço...
- Não se preocupe, estarei aqui antes do anoitecer.
- Carlos, vamos ver quem chega primeiro no rio.

Os dois garotos saem correndo em uma disputa de velocidade, como sempre faziam, pequeno riacho como sempre faziam - Tiblaff!!...TiBluff!!

- John que tal irmos pegar umas frutas ali.- A segunda árvore é minha.

Enquanto nosso pequeno herói descansa, eu irei retratar um relato que aconteceu, foi uma grande guerra entre Orcs, Humanos e Elfos e outros seres, aonde a aliança humana e elfíca conseguiu derrotar os Orcs e expulsá-los para outro continente, mas não se desesperem eu não contei isto só por contar como vocês vão ver.

- John acorda!, veja só isto...vamos depressa.

Ali estava, o barulho intenso de labaredas, o vermelho no horizonte, onde havia a pequena vila onde nascera. Chegando vira vários corpos e casas destruídas, então se separaram e correram para suas casas. O pai de John estava morto e sua casa em ruínas, sua mãe e sua irmã mais nova estavam bem, e pensar que esta tragédia aconteceu por um mero capricho, um ex-combatente da guerra contra os Orcs, havia aprisionado alguns para se lembrar, então eles cansados de maus tratos resolvem fugir e atacar aquele pequeno povoado. Um longo tempo se passa, a mãe de John fica muito doente e já estava quase falecendo quando um primo distante dela aparece, um bom homem e dizia que era um missionário, foi a ele a quem a mulher deu a guarda das crianças, mas nosso John recusara ir, vendo sua mãe tão fraca, como poderia ela continuar sua vida sem sua ajuda?.

Dois grandes amigos se encontraram em um lugar já conhecido por nós, que John prefere chamar de ‘’O dia em que falhei’’, o mesmo lugar onde adormecera e não pode estar lá para ajuda-lo.

- Bom John ainda consegue ver, aquela luz vermelha no já anoitecer?
- Eu entendo o que quer dizer.
- John, chamei-o aqui para lhe fazer uma proposta. Sei que assim como eu, não consegue esquecer. Esquecer o que houve naquele dia, então estou lhe dando a chance da revanche, eu irei liderar uma tropa até a colina e acabar com os malditos, sei que prece loucura mas tenho informações que de os Orcs não iriam durar muito, apenas um iria sobreviver.
- Quem lhe disse isso Carlos?
- Um dos empregados encarregados de alimentar os malditos Orcs, me contou que sempre um deles tentava devorar os outros, quando não se alimentava de carne fresca, e você sabe que já faz muito tempo que não vimos um animal grande o bastante para alimentar três Orcs.
- Carlos isso parece absurdo, e se esta história não for verdadeira.
- Não importa se são um ou dez, eu irei acabar com todos, pode parecer impossível para você, que
entrou pro exercito à pouco tempo, mas eu lhe digo uma coisa John, você tem grandes habilidades, maneja tão bem uma espada quando duas, com certeza irá se tornar um dos melhores deste lugar, e além do mais, se tivesse acontecido hoje você iria a luta mesmo sabendo do que são capazes.
- Conseguiu me convencer, já faz tempo que quero ir embora deste lugar, depois que minha mãe faleceu não há mais o porque de permanecer aqui, mas algo me impedia e agora eu sei o quê é...
- Então partiremos no próximo Domingo.

A semana lhe pareceu muito longa, mas podem ter certeza se ele soubesse o que aconteceria nunca desejaria que ela tivesse passado tão rápida. E pra lá partiram, um grupo de sete integrantes, liderados por um, porém novo, general Carlos, ele havia entrado pra cavalaria muito novo foi logo quando seu pai morrera em batalha contra os ataques dos Orcs. Já perto do cume eles poderiam sentir o cheiro de carne podre, ver restos de animais, mais alto já não enxergavam muito, pois havia pouca neblina, foi quando avistaram um lugar uma, caverna, dividiram-se e entraram. O lugar muito úmido e escura fizera com que tornasse ainda mais perigoso, chegando no fim da caverna notaram que parecia ter havido uma grande batalha, e mais adiante dois corpos Orcs e outros de animais de caça, quando pensaram que mais nada havia de encontrar no local, Carlos dera o grito de felicidade, pois encontrou um ainda vivo, já não estava em boas condições, parecia que estava apodrecendo de dento para fora.

- Vou te mandar pro lugar que nunca deveria ter saído.

A lança que Carlos sempre usava o travessou esguichando o sangue podre pelos ares, mais então o Orc que já parecia morto consegui-o atingir com suas garras, então levantou-se e começou a atacar os outros, com uma velocidade e força que jamais viram, muitos correram para fora da caverna os outros só se ouviram os gritos. Como John estava com Gilson revistando os rochedos fora da caverna, só ouviu os gritos saindo de dentro da caverna, correram para lá e viram os últimos cair, correram em direção aos rochedos quando foram surpreendidos pela velocidade do Orc, e receberam um golpe que fora capaz de arremessar John as pedras do penhasco, na queda John recebeu um corte que ia da mão as vértebras, o Orc salto sobre John que ainda estava caído, John podia ver os dentes daquela ser maldito a rasgar sua pele quando então viu um olho cheio de sangue abrir no peito do Orc, mais rápido do que nunca ele enfiou sua espada no peito do Orc que gritou agonizantemente, enfiando a espada cada vez mais profundo, e o grito se tornava cada vez mais torturante, era como se aquele olho estivesse correndo lágrimas, John nem percebera que depois de algum tempo o sangue havia mudado para carne podre líquida e começara a entrar em sua ferida, com um segundo golpe lhe arrancara a cabeça.

Dia a pós dia a ferida crescia e apodrecia, e o torturava com uma dor terrível, com o tempo John descobria o porque do rosto meio que feliz do Orc nos rochedos. Nosso herói agora se tornara um viajante e mesmo sofrendo várias mordidas do ser maligno que agora habita seu corpo, ele procura usar seus poderes para ajudar a quem precisa isto ajuda-o a suportar o sofrimento, de às vezes ter que alimeta-lo, e lhe dá força para ainda pensar que poderá achar uma cura.



Um de meu pior ou melhor pesadelo


É sempre a noite, que as lembranças invadem meus pensamentos, da janela apenas se via lampejos da chuva que caía, e cada minuto que passa elas me torturam, fortes cenas aparecem como um relâmpago, sempre cheias de sangue e lamúria. Já faz um certo tempo, que eu não consiguo encará-las, mas naquele dia foi diferente, o rosto daquela pequena, à primeira que eu ajudei, uma família que ia ser morta por aqueles detestáveis lordes, apenas por que seu filho mais velho tinha contato com alguns anarquistas, então desratizei o local, passava por ali numa de minhas caminhadas pela noite, o rosto da pequena Clarisse depois de ver seus pais de volta tinha uma alegria que há muito eu não sentia.

Então ali estava, eu e minhas lembranças, no começo elas me trazem um jovem rapaz se despedindo de seus pais, vendo o choro de sua mãe, Kamia Fuse, uma oriental que veio morar na Inglaterra trazida pelo lorde Dirk Struam Donald que possuía um sorriso na face de satisfação de ver seu filho, indo para carreira militar. Outro lapso da minha memória me mostra este jovem em seu treinamento e esforço para entra na CAPO - polícia da capital - onde ele acreditava que com isso poderia ajudar seu país. Era aí que começava minhas piores lembranças e pesadelos, minha estadia na CAPO.

Meu trabalho nada mais era do que matar e ferir em nome dos outros e do meu país, um assassino de sangue frio iludido de aquilo era o certo a fazer, acabar com todos que tentavam mudanças ou faziam algo que não agradava os lordes, da Grã Bretanha. Depois de alguns anos no serviço, eu recebi uma missão que iria abrir meus olhos, minha tropa, (Brigada do lobo) tinha o dever de conter uma pequena revolução que acontecia numa cidade ao norte da Inglaterra, tive o trabalho de infiltrar e descobrir quem era os líderes, nunca havia feito isso antes e nem ninguém da tropa, mas como todo soldado, havia de seguir minhas ordens. Apresentei-me como novo recruta e todo ocorrera bem, mas naquele lugar eu pode ver algo que até então meus olhos não viam ou não queriam enxergar, era como se eu nunca tivesse olhado para os lados antes, aquelas pessoas e a miséria que ali encontravam, o espírito daquela revolução era algo para se viver.

A chuva já havia estiado, embora os relâmpagos ainda continuavam fortes, ao lado, na minha escrivaninha, estavam vários convites, qualquer coisa para estes lordes é motivo de comemorar, mas eu não me esqueci da miséria que classe baixa vivia, comemorar é algo que se faz sem olhar os verdadeiros motivos, o clarão de luz repentino e o forte estradar me mostram vários rostos e choros, vem o teto de meu quarto eu me lembro do teto desconhecido em que estava, pessoas diferentes que agiam diferentes e esquecidas pelo sistema. Passaram algumas semanas e a revolução iria fazer seu movimento mais bruto, invadir uma fábrica a vapor no dia de sua festa de inauguração, então contatei minha tropa e avisei onde seria e o local, montamos uma armadilha para eles bem nos esgotos. Já podia ver a cena, eles sendo massacrados pela Brigada do Lobo, possuíam muitas poucas armas e a sua aniquilação seria óbvia. Mas dois dias antes o chefe da revolução Guim Frances, trouxe várias armas, mas isso não iria mudar o resultado, pensei, mesmo armados eles seriam mortos pois nem sabiam atirar.

Então chegará o momento, alguns faziam discursos inúteis, quando notei a chegada de novos homens todos armados e sabiam o que estavam fazendo, eram muitos, os vi conversarem com Frances, algo estava errado, já estava quase na hora de encontrar com a tropa, mas algo me fez ficar e vigiar Frances, foi quando entrou na sala de armas junto com os novos recrutas, encontraram um homem gordo e conversaram durante muito tempo, descobri o verdadeiro motivo daquele ato o homem nada mais era do que um grande lorde que financiou as armas e os mercenários, ainda ouço claramente o que falavam:

- Tudo pronto para nossa pequena festa, Monteiro.
- Espero que saía como planejamos, Frances não gastei esse dinheiro com essa ralé pra nada.
- Não se preocupe, eles não sabem de nada, pensam que comando isto por causa deles, bando
de idiotas, vão servir perfeitamente para cobrir nossos planos, senhor.
- Assim espero, estes novos homens vão acabar com alguns soldados que esperam vocês no esgoto, aquele Mequel , ele vai aprender a nunca mais a me desafiar.

Então Monteiro saiu com alguns homens, e eu corri para tentar avisar minha tropa, cheguei ao ponto de encontro, mas já não estavam ali, chegando ao local da emboscada só o que restava era sinal de uma hórrivel cena de batalha, muitos civis mortos e a Brigada do Lobo, bom quase toda, Frances conseguiu o que queria.

Resolvi largar a carreira mas antes passei no quartel e peguei algumas coisas, chegando em casa, soube da morte de minha mãe e encontrei Donald muito doente, andei por quase todo o país e vi que meus esforços nada serviram, sabendo da morte de Donald voltei e assumi seus negócios, mudei de nome de Douglas Matt Donald Struam, para Kazuki Fuse nome do meu avô, parte de mãe, lembro-me dela de como meu pai a tratava, ainda mais quando ela perdeu o segundo filho, aquele velho idiota adorador do sistema, agora resolvi pagar por meus crimes da minha maneira. - Lobo Solitário.


Este texto, escrevi inspirado no desenho Jin-roh

1 de abr. de 2009

Guerreiro da Luz


Esse é um prelúdio que fiz para um personagem de RPG

“Aquele cheiro forte pairava no ar, tomando conta de toda cabana, o silêncio do local só era perturbado pelo estalar forte das chamas. O velho, ali sentado sobre seus calcanhares, dirigia em direção de sua boca, o líquido verde e forte, com o intento de afastar o frio que tomava conta de todo local, suspirou profundamente, tão profundo-o quanto estava perdido em suas reflexões, olhando por entre o portal da cabana, podia vê-lo, debaixo de toda neve que não parava sequer um instante de cair, vagarosamente como se conhecesse o destino que lhe aguarda, não só destino dela, mas o destino de toda criatura desta terra, o velho disse como se fosse um suspiro, o vento frio e cortante que ali tomava conta, era repelido por socos e chutes de seu pupilo, que repetia-os incessavelmente; observando-o por algum tempo o velho teve a certeza de que ele não fazia isso por amor ao seu treinamento, não, estava longe disso, sabia que o que alimentava seus punhos e pés era a fúria presente em seu coração, uma fúria da qual queria-o livrar, e o único jeito que encontrou foi esse.

Retornando suas atenções para dentro da cabana, ele se deparou outra vez com os registros que ali estavam, uma pequena carta que aparentava muito velha, mas que fora guardada com o intuito de preserva-la por anos. Como dizer isto a ele, e se cair em mãos erradas, o velho pensou, com pena do que poderá acontecer se souberem a verdade, o vento entra com toda força na cabana, trazendo não apenas o cheiro do orvalho da manhã, mas carregado de lembranças, lembranças de quando encontrou o garoto.

Por entre as planícies do sul da Rússia, vinha lentamente sobre os ombros de um búfalo Rastro-da-verdade, o velho da cabana, o céu estava tomado por uma laranja que se via até aonde a vista alcançar, no caminho ele ainda fitava a carta, a ele deixada por um pombo, era a carta de um velho amigo que há muito não o via, então lera a carta mais uma vez;

“Meu bom e velho amigo, cujos feitos são lembrados e apreciados por todos Garous, venho há esta com o intento de pedir sua ajuda, estou num dilema que não encontro resposta, há alguns anos presenciei algo que nunca tinha ouvido falar, nem nos registros de prata encontrei nada a respeito, creio que nem você com toda sua sabedoria reconhecida por todos, viu algo assim... minha neta, cujo sangue Garou prevaleceu, recebeu o pior golpe que já vi dado pela Wyrm, tenho vergonha até de dizer o ocorrido, mas é como você mesmo diz: “Não se pode nunca correr da verdade, pois ela é, o equilíbrio de tudo;” ela foi seduzida, melhor corrompida por um Garou da Wyrm, e o fruto dessa desgraça foi o nascimento de uma criança, que herdou a fúria de seu pai. Eu e meu Caern, sendo Presas de Prata e filhos da Wyld, não poderíamos deixar que isto se passasse em pune. Uma grande caçada foi formada para acabar com a traidora a que manchou o nome de Gaia e dos Presas de Prata... o resultado você já sabe qual foi, um Caern inteiro ardendo em fúria, nem mesmo a mais poderosa das criaturas poderia sair viva, mas cometi um erro, as súplicas de minha neta ela me pediu para esconder a criança, então este velho tolo e cheio de compaixão não conseguiu dizer não. Os pais de Rebeca concordaram em criar a criança, estavam tão desesperados com o acontecido, que a aceitaram de coração aberto, mas nem o carinho deles fora capaz de apagar a chama em seu coração que afetava a todos que ficassem perto da criança. Agora ela já adolescente não há como controla-la, tem poder demais para ficar entre os humanos e não é digna de estar entre os Garou, estes se souberem que é filha de um Espiral Negra com certeza não a deixarão caminhar nem mais um dia. Então lhe peço, venha e me ajude, a decidir o futuro dela, sendo um Portador da Luz é o mais sábio e experiente que eu, não suportarei mais este fardo por muito tempo, Uivo Celeste”.

Com um suspiro o velho ancião guarda a carta, fazendo pra si mesmo a seguinte pergunta: - será mesmo isto verdade?. Já podia avistar, no horizonte, a silhueta de seu velho amigo, estava mais velho do que imaginara, a corcunda que ele apresentava agora era o reflexo do seu fardo, então Rastro-da-Verdade ficou triste por não ter vindo mais cedo, ao chegar bem perto pode ver. os olhos de fúria do jovem garoto, olhando para ele como se ele fosse responsável por todos males da Terra.
Uivo Celeste o recebeu com a seguinte frase:

- Como é bom velo, já fazia anos que esperava por isso.
- Peço desculpas, meu velho companheiro e amigo, por não vir mais cedo.
- O importante é que veio. E põe a mão sobre o ombro do garoto como se quisesse já a resposta que a muito tempo espera.

Rastro-da-Verdade percebe a aflição de seu companheiro, como se estivesse escondendo o menino até hoje, com certeza os membros de sua matilha a quer morta, então ele encara o garoto olhos nos olhos como se estivesse lendo sua própria alma, e este não mudou nem sequer a maneira de olha-lo, pelo contrario deixava transparecer mais raiva ainda em seus olhos, então o julgamento estava feito, ele viu tudo o que queria, com apenas um olhar ele pode ver o futuro que aguardava o garoto, com certeza iria sucumbir a fúria e esta lhe destruiria não só a ele mas a muitos a seu redor. Será que o certo a fazer era o que o Caern de seu amigo queria ter feito a muito tempo? Ficou se perguntando. Então ele percebe algo de estranho, sim podia sentir mais forte do que nunca, os espíritos dos antigos Garou deixaram a marca naquela criança, e agora ele se lembra dos Uivadores Brancos, dos registros deixados que contava a história dessa tribo, este garoto é um descendente deles e possuí o sangue ainda puro, ele não está ainda sobre do domínio da Wyrm... Rastro-da-Verdade perplexo pelo que acabara de ver, virou-se para seu velho amigo proferiu as seguintes palavras:

- Meu velho companheiro, em sua escolha de deixar esta criança viver você acabou dando uma segunda chance aos Uivadores Brancos, de se remediarem perante a Wyld, nossa mãe, eu agradeço aos deuses por me colocarem no caminho desta criança, irei ensina-la tudo o que sei, mesmo correndo o risco de que a história se repita...(...)
Era uma bela manhã aquela, o verão já tinha chegado e a neve parado de cair, os dois ao redor da mesa de desjejum, fitavam o horizonte azul adornado pelas nuvens brancas, então o mestre vira para seu pupilo, ele sabia que adiou mais do que deveria essa hora: - Meu grande aluno, creio que você já deve ter em mente o que vou lhe dizer agora, como você já sabe, se ficar aqui mais tempo estará desperdiçando sua estadia nessa Terra, sabe que aqui não achara mais resposta alguma, chegou o tempo de você mesmo responder as suas perguntas, porque as minhas respostas não são as mesmas de que precisa. O jovem olhou-o profundamente, mas não com aqueles olhos de anos atrás, ele agora tinha o controle de sua própria natureza, não deixou de notar a seriedade que continhas as palavras de seu mestre, que considerava como pai:

- Mestre estás enganado, profundamente enganado, nem em dez vidas poderei ser tão sábio quanto o senhor é, por isso peço que me ensine por mais tempo; e leva a cabeça até o chão esperando a resposta. O velho o olha contemplando-o, vendo o quanto estava maduro ele nem percebera o quanto cresceu em espírito e corpo, com certeza já está na hora de fazer o que o seus ancestrais tanto esperam, e lamentou por não poder fazer mais nada para aliviar o fardo que seu aluno leva:

- Está na hora de nos separarmos, mas quero que saiba que meu espírito sempre estará perto de você, ajudando-o no que for possível, lhe darei um presente para que seja conhecido e aceito por todos os de nossa tribo. Então ele se levanta e começa a orar por todos espíritos do mundo, e centenas deles aparecem:

- Quero que corram meus amigos, e avisem a todos de minha tribo e nossos aliados, que este filhote, que leva minha marca.

Ele aponta para o criptograma no Pescoço do jovem, feito por ele,

- agora pertencerá a nossa filosofia e tribo, os Portadores da Luz Interior, digno de receber todos os ensinamentos que nos foi concedido, por Luna e o grande Quimera, e iniciado nos mistérios que nos cercam, e agora ele não é mais um Garou perdido como se vê a primeira vista, ele será conhecido por nós como o Guerreiro-da-Luz, um dos poucos que ainda é puro o bastante para afastar a corrupção de si mesmo.

E com um estrondo ensurdecedor os espíritos ali, saem em cavalgado pelo ar. O jovem agora com o nome de Guerreiro-da-Luz, olha para seu mestre com os olhos cheios de água, pela tamanha dádiva que lhe foi dada, e com a garganta em nó:

- Mestre prometo que sempre o honrarei, com todas as forças do mundo farei isso, e usarei seus ensinamentos para proteger a todos que encontrar no meu longo caminho. Então o velho olha-o sabendo das sinceridades dessas palavras, então ele retira do bolso uma carta em forma de pergaminho, a carta de seu velho amigo:

- Vá agora Guerreiro, siga o seu caminho e responda a suas perguntas, este é um presente que o entrego em nome de seu bisavô, Uivo Celeste, e quero que leia o que está escrito, quando achar que finalmente derrotou a sua Wyrm interior, vou continuar seguinte meu caminho...(...).

O Guerreiro-da-Luz, agora vaga pelo solo de Gaia, para honrar seu mestre e encontrar seu caminho numa busca infindável”.



28 de mar. de 2009

Colesterol

3. Colesterol

3.1 Introdução

O colesterol é um álcool integrante da fórmula de alguns lipídios, encontrado nas membranas celulares de todos os tecidos do corpo humano, que é transportado no plasma sanguíneo de todos os animais. Também é um reagente necessário à biossíntese de vários hormônios, da vitamina D e do ácido biliar.

A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida pela dieta. O colesterol tem papel central em muitos processos bioquímicos, mas é mais conhecido pela associação existente entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas que o transportam, e os altos níveis de colesterol no sangue.

O colesterol é insolúvel em água e, conseqüentemente, insolúvel no sangue. Para ser transportado através da corrente sanguínea ele se liga a diversos tipos de lipoproteínas, partículas esféricas que tem sua superfície exterior composta principalmente por proteínas hidrossolúveis. Existem vários tipos de lipoproteína, e elas são classificadas de acordo com sua densidade. As duas principais lipoproteínas usadas para diagnóstico dos níveis de colesterol são:
Lipoproteínas de baixa densidade (Low Density Lipoproteins ou LDL): acredita-se que são a classe maléfica ao ser humano, por serem capazes de transportar o colesterol do fígado até as células de vários outros tecidos. Nos últimos anos, o termo (de certa forma impreciso) "colesterol ruim" ou "colesterol mau" tem sido usado para referir ao LDL que, de acordo com a hipótese de Rudolf Virchow, acredita-se ter ações danosas (formação de placas arteroscleróticas nos vasos sanguíneos).

Lipoproteínas de alta densidade (High Density Lipoproteins ou HDL): acredita-se que são capazes de absorver os cristais de colesterol, que começam a ser depositados nas paredes arteriais (retardando o processo aterosclerótico). Tem sido usado o termo "colesterol bom" para referir ao HDL, que acredita-se que tem ações benéficas.

3.2 Alterações no nível de colesterol.

Hipercolesterolemia

O termo hipercolesterolemia refere-se a níveis aumentados de colesterol na corrente sanguínea. Condições com elevadas concentrações de partículas LDL oxidadas, especialmente partículas LDL pequenas, estão associadas com a formação de ateromas nas paredes das artérias, uma condição conhecida como aterosclerose, que é a principal causa de doença coronariana cardíaca e outras formas de doença cardíaca. Em contraste, as partículas de HDL (especialmente HDL grandes) têm sido identificadas como um mecanismo pelo qual o colesterol e mediadores inflamatórios podem ser removidos do ateroma. As taxas aumentadas de HDL estão relacionadas a taxas menores de progressão e até mesmo regressão dos ateromas.

Hipocolesterolemia

Os níveis anormalmente baixos de colesterol são chamados de hipocolesterolemia. As pesquisas sobre as causas desta condição são relativamentes limitadas: enquanto alguns estudos sugerem uma relação com a depressão, câncer e hemorragia cerebral, ainda não se sabe ao certo se os níveis baixos de colesterol são a causa destas condições ou se são um epifenômeno.

3.3 Exames que detectam o nível de Colesterol.

A melhor maneira de medir os níveis de colesterol é com um exame de sangue chamado de perfil lipídico.

O perfil lipídico compreende as dosagens do colesterol total, triglicérides, HDL-colesterol e LDL- colesterol, quando possível. Os três primeiros são dosados e o último segue a fórmula de Friedewald: LDL-C = CT - HDL-C - TG/5 (pode ser utilizada quando TG Valores de referência dos lípides para indivíduos maiores de 20 anos de idade


Lípides Valores (mg/dL) Categoria

Colesterol total <> 60 Alto

Triglicérides <>


A forma mais comum de medir o seu colesterol é verificar qual o colesterol total presente no sangue. Os níveis de colesterol poderão ser verificados através de uma pequena amostra de sangue colhida no dedo ou no braço, que serão depois medidos em miligramas por decilitro (mg/dl) de sangue. Este teste permitir-lhe-á saber qual é o seu colesterol total.
Se o seu colesterol total for igual ou superior a 190 mg/dl será conveniente fazer um teste em jejum.


4 - Bibliografia Consultada & Citações.

Exame de uréia; Laboratóriobburigo – www.laboratorioburigo.com.br
Colesterol– Wickpédia, enciclopédia livre
Uréia sérica – diagnosticosdaamerica. www.diagnosticosdaamerica.com.br
http://www.invitro.com.br/principal/produto/bulaspdf/quimicaclinica/enzimatica/ureiaenz.pdf
www.abxdosadude.com.br
Col exames. – www.pifzer.pt


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Ácido Úrico no corpo humano




2. Ácido Úrico

2.1 Introdução

O ácido úrico é um composto orgânico de carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio. Sua fórmula química é C5H4N4O3.

O ácido úrico é um produto de eliminação do metabolismo do nitrogênio no corpo humano, encontrado na urina em pequenas quantidades. No sangue humano, a concentração de ácido úrico entre 3,6 e 8,3 mg/dl é considerada normal pela Associação Médica Americana, podendo ser encontrado em níveis mais baixos nos vegetarianos.

A gota é uma denominação associada a níveis anormais de ácido úrico no organismo. A saturação de ácido úrico no sangue humano pode dar lugar a um tipo de cálculo renal quando o ácido cristaliza nos rins.

2.2 Como ocorrem as doenças relacionadas ao ácido úrico.

O conhecimento do metabolismo do ácido úrico é necessário para entender como ocorrem as diversas doenças a ele relacionadas e para possibilitar o tratamento adequado. Sabemos que as alterações dos níveis séricos (relativo a soro), do ácido úrico para cima ou para baixo causam complicações como:

gota,

artrite úrica,

insuficiência renal aguda e/ou crônica,

cálculo renal, etc.


O ácido úrico é um produto do metabolismo das purinas (proteínas), por ação de uma enzima. Ele é um ácido fraco e a sua forma ionizada, o urato monossódico, é a forma encontrada no plasma humano, no líquido extra-celular e na sinóvia. A sinóvia é o líquido viscoso, que preenche as cavidades articulares.

As purinas sofrem um processo de degradação em hipoxantina e esta se transforma em xantina. Por sua vez, a xantina, por ação irreversível de uma enzima denominada de xantina oxidase, se transforma em ácido úrico e este em urato de sódio. A maior parte dos uratos são produzidos no fígado provenientes do desdobramento das proteínas endógenas e exógenas. Vale ressaltar que a velocidade e a quantidade de ácido úrico formado a partir das purinas dependem da xantina oxidase, quanto maior for a quantidade desta enzima maior a formação de ácido úrico. Há defeitos familiares, como pequena produção da enzima que, herdados, podem influir na quantidade de ácido úrico formado.

A taxa dos uratos do nosso organismo está no limite da solubilidade dos uratos, que é de 6,8 mg %, na temperatura normal do corpo humano. Os sais de urato de sódio são muito solúveis à temperatura de 37º C, mas se depositam com facilidade nas articulações periféricas, joelhos, tornozelos, calcanhares e artelhos do pé, nos quais a temperatura do corpo é mais baixa, provocando inflamações. Quando o ácido úrico é superior a 8 mg % no plasma sangüíneo, ele pode se depositar em qualquer tecido do organismo, dependendo muito das condições locais. Quando isso ocorre, pode surgir processo inflamatório como gota, artrite, tofo e nefrite.

De uma maneira geral, o organismo humano não é capaz de metabolizar ou destruir os uratos, por isso, para manter equilibradas e normais as taxas de ácido úrico no organismo, é necessário que ele seja eliminado pelo rim e/ou pelo intestino.

Quando o ácido úrico está aumentado no sangue, dizemos que há hiperuricemia e, quando as taxas se encontram diminuídas, se diz que há hipouricemia.

2.3 Alterações do ácido úricoHIPOURICEMIA

Considera-se que há hipouricemia, quando o ácido úrico plasmático é inferior a 2,5 mg%. É uma síndrome clínica assintomática com várias causas, pouco conhecida. A hipouricemia deve ser investigada e tratada para evitar conseqüências desagradáveis como a formação de cálculos de ácido úrico, que ocorre pelas grandes perdas renais de uratos. A hipouricemia pode ser primária (permanente) ou adquirida (intermitente).




A hipouricemia primária ocorre em casos hereditários ou quando há grandes perdas de xantina pela urina (hiperxantinúria). A perda de xantina diminui muito o material necessário para a transformação de xantina em ácido úrico e, como conseqüência, ele está diminuído no plasma.

Na hipouricemia adquirida, o ácido úrico está muito baixo porque é eliminado em grandes quantidades pela urina. Isto pode ocorrer pelo uso de substâncias uricosúricas que aumentam a perda de ácido úrico pela urina como aspirina em altas doses, benziodarona, citrato, probenecide, ácido ascórbico, estrógenos e outros. Outro tipo de hipourecemia adquirida ocorre com o uso indiscriminado e não controlado de alopurinol, substância inibidora da ação da enzima xantina oxidase, que transforma a xantina em ácido úrico.

HIPERURICEMIA

A hiperuricemia é o termo referente ao estado sangüíneo no qual o ácido úrico no plasma (soro) está acima de 6 mg% nas mulheres e 7 mg% nos homens. Geralmente assintomática, a hiperuricemia está relacionada a outras doenças, como:


a acidose metabólica,

alcoolismo,

diabete,

gota,

hipertiroidismo,

toxemia gravídica,

policitemia,

leucemia,

uso abusivo de diuréticos

e, em certos casos, de cálculos renais.



2.4 Exames que detectam o nível de ácido úrico.
Os exames que detectam o nível de ácido úrico no corpo humanos, são:

O Exame de Sangue:

O exame de sangue é feito da seguinte maneira: O sangue é colhido de uma veia (punção venosa), geralmente da prega do cotovelo ou dorso da mão. O local da punção é limpo com anti-séptico e um torniquete (uma tira elástica), ou um aparelho utilizado para medir a pressão sangüínea, é colocado ao redor do braço para comprimi-lo e restringir o fluxo de sangue através da veia. Isto faz com que a porção da veia abaixo do torniquete se distenda (se encha de sangue). Uma agulha é introduzida na veia e o sangue coletado em um tubo vedado ou seringa. Durante o procedimento, o torniquete é removido para restaurar a circulação. Quando o sangue tiver sido coletado, a agulha é removida e o local da punção coberto para evitar qualquer sangramento.

A ultra-sonografia detectará a maioria dos cálculos intra-renais e do ureter distal, mas não aqueles do ureter médio; é muito útil para avaliar o grau de obstrução/dilatação pielo-ureteral(cavidades do rim e ureter).

O EAS(exame de urina)

4 - Bibliografia Consultada & Citações.

Exame de uréia; Laboratóriobburigo – www.laboratorioburigo.com.br
Colesterol– Wickpédia, enciclopédia livre
Uréia sérica – diagnosticosdaamerica. www.diagnosticosdaamerica.com.br
http://www.invitro.com.br/principal/produto/bulaspdf/quimicaclinica/enzimatica/ureiaenz.pdf
www.abxdosadude.com.br
Col exames. – www.pifzer.pt




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Uréia no corpo humano







1 – Uréia

1.1 Introdução


Uréia é um composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C. Tóxica, a uréia forma-se principalmente no fígado, sendo filtrada pelos rins e eliminada na urina ou pelo suor, onde é encontrada abundantemente; constitui o principal produto terminal do metabolismo protéico no ser humano e nos demais mamíferos. Em quantidades menores, está presente no sangue, na linfa, nos fluidos serosos , nos excrementos de peixes e de muitos outros animais inferiores. Altamente azotado, o nitrogênio da uréia (que constitui a maior parte do nitrogênio da urina), é proveniente da decomposição das células do corpo e também das proteínas dos alimentos. A uréia também está presente no mofo dos fungos, assim como nas folhas e sementes de numerosos legumes e cereais. É solúvel em água e em álcool , e ligeiramente solúvel em éter.

1.2 Fatores que alteram o nível de uréia no corpo.

Fisiologicamente a uréia se eleva devido a dieta hiperprotéica ou com a idade, particularmente após 40 anos. Sua diminuição ocorre na gravidez normal e nos indivíduos em dietas com baixo valor protéico e alto conteúdo glucídico. Elevações da uréia por defeitos de excreção se devem a causas pré-renais (insuficiência cardíaca congestiva), causas renais (nefrites, pielonefrites, e insuficiência renal aguda ou crônica) e pós-renais (obstruções do trato urinário por cálculos, carcinomas ou pólipos). Elevações da uréia ocorrem também por catabolismo elevado (febre, septicemia, uso de corticosteroides) e hemorragia internam, principalmente do trato grastointestinal.

Os aumentos dos níveis séricos da uréia podem ser classificados, de acordo com a sua origem, como pré-renais, renais e pós-renais. O quadro abaixo apresenta essa classificação.


UREMIA PRÉ-RENAL

(Função renal normal)
Níveis aumentados de produção
de uréia ou diminuição
do fluxo sangüíneo
Catabolismo protéico aumentado, ingestão excessiva de proteínas, choque traumático ou hemorrágico, desidratação, descompensação cardíaca aguda, absorção de grandes hemorragias, infecções maciças ou toxemia.

UREMIA RENAL

Doença renal intrínseca
Doença renal glomerular ou tubular aguda ou crônica ou lesão parenquimatosa difusa.

UREMIA PÓS-RENAL

(Reabsorção da uréia )
Obstrução do fluxo renal
Obstrução do trato urinário por cálculo, obstrução externa, tumores de bexiga, tumores ou hipertrofia da próstata, defeitos congênitos de bexiga ou uretra

Os níveis de uréia diminuídos são mais raros e decorrem de importante restrição da ingesta de proteínas, desidratração, reposição excessiva de líquidos, durante a gestação e nas doenças hepáticas graves por diminuição da síntese da uréia.

1.3 Exames que detectam o nível de uréia.

Os exames que detectam o nível de uréia no corpo humano, são: O exame de urina e o exame de sangue.

A uranálise ou urinálise é a análise da urina com fins de diagnóstico ou prognóstico de estados fisilógicos ou patológicos. Consiste em uma subespecialidade da Patologia clínica. A análise da urina é um dos métodos mais comuns de diagnóstico médico.

A urina é um material de coleta simples, não invasiva e indolor, e seu exame fornece importantes informações tanto do sistema urinário como do metabolismo e de outras partes do corpo.

Exame de Rotina da Urina(EAS)

1. Avaliação da cor (normalmente amarela ou amarela clara) e do aspecto (límpido ou turvo) são determinados por observação direta; neste mesmo momento, pode-se atentar e registrar eventuais odores anormais.

2. Análise bioquímica da urina através de tiras reagentes. Existem diversa marcas de tiras reagentes para urinálise, que consistem em tiras de matéria plástica contendo diversos campos com reagentes químicos, que determinam a presença ou ausência de determinadas substâncias químicas na urina. Essas tiras são imersas na urina homogeneizada, aguarda-se um tempo de reação que varia em torno de 30 a 60 segundos, e a alteração de cada campo é comparada a uma escala visual. O procedimento pode também ser automatizado e é semi-quantitativo para algumas das substâncias. Entre os campos reagentes mais importantes estão os que determinam:

3. Análise microscópica do sedimento urinário. Para esta, é necessária a centrifugação e concentração da urina em condições padronizadas. O sedimento concentrado é analisado à microscopia óptica, à procura de elementos anormais, que podem ser avaliados semi-quantitativamente ou quantitativamente (análise mais precisa). Podem estar presentes, entre outros elementos:




Urocultura

A coleta de urina para a urocultura é ainda mais exigente do que a coleta para o EAS. Deve ser utilizado coletor próprio estéril, tomando-se todo o cuidado para não contaminar a urina com bactérias provenientes de fora do sistema urinário. A coleta segue os mesmos procedimentos da coleta do EAS, com a diferença de que se deve adotar técnica estéril. Deve ser feita de preferência no próprio laboratório, sob supervisão de um profissional treinado. O ideal é colher a primeira urina da manhã, mas se não for possível deve-se colher urina que permaneceu na bexiga pelo menos por um período de duas a quatro horas. Dentro do laboratório, a urina colhida no mesmo frasco pode ser separada e destinada à execução do EAS.

Exame de sangue: são exames laboratoriais realizados no sangue para adquirir informações sobre doenças e funções dos órgãos. Como o sangue flui por todo o corpo, atuando como meio de obtenção de oxigênio e nutrientes pelos tecidos, e levando de volta os produtos usados para os sistemas excretórios, o estado do sangue afeta, ou é afetado, por muitas doenças ou condições médicas. Por estas razões, os exames de sangue são os exames médicos mais comuns. O sangue é obtido de um paciente através de uma punção na veia ou um pequeno furo no dedo.

O sangue do indíviduo é colhido com anticoagulante (EDTA), para se evitar a coagulação do mesmo. Após a coleta com seringa descartável, o sangue é transferido para um tubo de ensaio de vidro, que deverá ser rotulado, contendo o nome do paciente e lacrado com tampa. Não há necessidade de colher o sangue com o indivíduo em jejum. Após a coleta, o tubo deverá ser enviado a um laboratório capaz de fazer o hemograma.

Hoje em dia o hemograma é feito em aparelhos. Os aparelhos usam uma pequena quantidade de sangue. Há dois sensores principais: um detector de luz e um de impedância elétrica.
As células brancas, ou leucócitos, podem ser contadas baseando-se em seu tamanho ou através de suas características. Quando a contagem é baseada no tamanho das células, o aparelho as diferencia por 3 tipos: células pequenas (linfócitos), células médias (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e células grandes (monócitos). Esse primeiro tipo de aparelho requer uma contagem manual de células pois não diferencia as células de tamanho médio, podendo omitir uma eosinofilia, por exemplo. Os que utilizam o método de características da células são mais precisos.
Em relação a série vermelha, o aparelho mede a quantidade de hemoglobina, o número de hemácias e o tamanho das hemácias. Realizando cálculos para chegar ao valor do hematócrito, e os outros índices hematimétricos. As plaquetas também são contadas por aparelhos.

1.4 Uremia.

Uremia significa elevação de uréia no sangue. A uréia sempre está elevada na insuficiência renal, mas não é um marcador confiável de função renal, pois sua elevação depende muito da alimentação e do estado de hidratação do paciente.

A uremia surge quando há comprometimento da capacidade do sistema renal de depurar o sangue dos produtos nitrogenados (uréia e creatinina) resultantes do metabolismo protéico, que uma vez elevados no sangue resultam num estado de náuseas, mal-estar, vômitos, fraqueza, cefaléia, distúrbio de coagulação, torpor e até coma.

A uremia é condição clínica em que os rins perderam as suas funções de limpar o sangue de suas impurezas originárias dos produtos de degradação naturais dos alimentos ingeridos para alimentação do organismo. Assim, estas substâncias tóxicas ficam, então, retidas no sangue e nos tecidos orgânicos e põem em risco a vida dos pacientes em curto intervalo de tempo.

Para se ter uma visão mais real desta entidade clínica (uremia), e não fique nenhuma duvida, vamos considerar o ser humano como um tubo aberto em duas extremidades, - uma das quais funciona para que lhe seja administrado o de que precisa para lhe manter a vida (alimentá-lo); enquanto a outra, nada mais é do que a que lhe permite a eliminação do produto final, inaproveitável, do que foi ingerido.

Na uremia, o ser humano se torna como um tubo aberto numa única extremidade: a da administração!

Assim, com a uremia, o paciente deixa de urinar. Acumula muito líquido. Surge-lhe elevação da pressão sangüínea arterial. O coração se torna insuficiente. Os pulmões ficam congestionados. Surge-lhe a anemia grave que se exterioriza pela palidez e manifestação digestiva, tais como náusea, vômitos, diminuição do apetite, além de outros sintomas, como a fraqueza muscular, hálito urinoso, coceira intensa em toda superfície corporal (“prurido”) e mudança de comportamento que, muitas vezes, o leva à depressão : uma vida sem qualidade!

4 - Bibliografia Consultada & Citações.

Exame de uréia; Laboratóriobburigo – www.laboratorioburigo.com.br
Colesterol– Wickpédia, enciclopédia livre
Uréia sérica – diagnosticosdaamerica. www.diagnosticosdaamerica.com.br
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24 de mar. de 2009

Diabete (Diabete 1 e Diabete 2)



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1 – Introdução.

Antes de discutir os aspectos clínicos do diabetes, é necessário descrever os efeitos metabólicos da insulina, nos estados normal e anormal. A insulina é, simplesmente, sinal de animal “alimentado”. Após grande refeição, os elevados níveis circulantes da insulina dizem aos tecidos orgânicos para retirar e armazenar a energia. Um nível intermediário de insulina circulante, decorrente de uma refeição menor, assinala aos tecidos para retirar e armazenar menos rapidamente a energia. Por outro lado, um baixo nível de insulina, como ocorre durante o jejum, diz ao organismo que não está entrando energia e que os depósitos orgânicos devem, por conseguinte, liberar de volta para o sangue seus nutrientes armazenados.

 A insulina e seus efeitos metabólicos normais e anormais formam um contínuo de eventos metabólicos, variando daqueles encontrados quando há uma falta total ou quase total de efeitos metabólicos da insulina (cetoacidose diabética), àqueles que ocorrem após uma grande refeição, numa pessoa normal.

2 - A Utilização Tecidual do Combustível.

Em contraste com o armazenamento, em que predomina a gordura, o cérebro e outros tecidos necessitam de glicose. Assim, a concentração da glicose no homem normal é limitada à zona entre 50 e 150 mg por 100 ml, as concentrações acima do mínimo necessário para o cérebro e abaixo daquela que satura a capacidade renal de reabsorção renal. A insulina desempenha papel dominante na manutenção da glicose dentro dessa faixa.

Em resumo, após a alimentação, é necessário elevado nível de insulina para a incorporação da glicose ao glicogênio hepático e muscular, para que o músculo consuma glicose para as necessidades energéticas, para que tanto o fígado quanto o tecido adiposo elaborem ácidos graxos a partir da glicose, para que os aminoácidos sejam incorporados à proteína muscular, para que os quilomícrons circulantes descarreguem seus ácidos graxos no tecido adiposo e para que esses, por sua vez, sejam reesterificados e incorporados aos depósitos de triglicerídeos no meio da célula.

3 - Diabetes.

Com o estado metabólico brevemente descrito, parece que as anormalidades da secreção da insulina devam resultar na alteração da homeostase do combustível. Caso a secreção da insulina não possa ser rapidamente aumentada, após a administração de uma refeição, a velocidade de absorção intestinal ultrapassará apreciavelmente a captação periférica de todos os combustíveis, resultando em hiperglicemia alimentar, hiperaminoacidemia e hiperglipemia. Isso é facilmente demostrado através de uma refeição simples com glicose, enquanto que o nível da glicemia após a glicose recebida por via oral ou venosa é seguido durante algum tempo. Caso a liberação de insulina seja inadequada, o nível de glicose estará alto e permanecerá mais elevado durante tempo mais prolongado, devido a incapacidade do organismo de receber um sinal de “alimentação” adequado. Caso a eficiência de insulina seja mais acentuada e insuficiente para facilitar o ingresso da glicose no músculo e nas células adiposas ou a incorporação da glicose no glicogênio hepático, porém ainda suficiente para deprimir a cetogênese e a gliconeogênese hepática, a carga permanecerá na circulação. A contração de glicose ultrapassa, então, o limiar renal e sai na urina, desencadeando-se então a desidratação, a hipovolemia e intensa hiperglicemia que levam ao como hiperosmolar.

Caso a dificiência de insulina seja intensa, independentemente da concentração da glicose, a liberação de aminoácido do músculo e de ácidos graxos do tecido adiposo proverá o fígado com quantidades cada vez maiores de substratos glicogênicos e cetogônicos, respectivamente. Como no jejum prolongado, há também uma diminuição da utilização periférica de cetoácidos, os níveis de B – hidroxibutirato e acetoacetato elevam-se rapidamente no organismo, e ocorre uma cetoacidose grave, além de acentuada hiperglicemia, desidratação e depleção volumétrica.

4 - Diabete Tipo 1

A diabetes tipo 1 afeta cerca de 5% das pessoas que tem diabetes. É às vezes referido como a diabetes juvenil porque há uma alta taxa de diagnósticos em crianças entre 10 e 14 anos de idade, mas pessoas de qualquer idade podem desenvolver este tipo de diabetes. Também pode ser chamada diabetes insulino-dependente, porque as pílulas para a diabetes são ineficientes em tratar os altos níveis de glicose no sangue; esses indivíduos precisam de injeções de insulina para controlar sua glicose sanguínea. um pequeno número de pessoas com o tipo 1, que estão nos estágios bem iniciais da doença, podem não necessitar ainda da insulina; mas, eventualmente, sim.

A diabetes tipo 1 é uma doença de glóbulos brancos "confusos". Normalmente, essas células são responsáveis por reconhecer substâncias ou células estranhas em nosso sangue e atacá-los com anticorpos. Na diabetes tipo 1, as células brancas acreditam que as células beta do pâncreas não pertencem ao nosso corpo. Ocorre uma inflamação e os anticorpos atacam as células beta. Essa destruição pode acontecer tanto rapidamente, quanto por um longo período de tempo. Quando muitas células beta forem perdidas, desenvolve-se a deficiência de insulina e os níveis de glicose sanguínea começam a subir.



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Ocasionalmente uma infecção viral pode ser identificada como o gatilho para o início da doença, mas geralmente nem é identificada. Para complicar ainda mais as coisas, nem sempre é possível identificar a presença de anticorpos (o sinal de uma reação auto-imune) no sangue.

Na diabetes tipo 1, há uma chance de desenvolver cetoacidose devido à extrema falta de insulina. A falta de insulina torna difícil ao organismo utilizar glicose para obtenção de energia. Se o corpo não pode obter glicose do sangue, ocorre quebra de gordura para suprir energia das células. Um dos produtos dessa quebra são as cetonas, compostos mais ácidos que os tecidos normais do corpo; tais compostos então se acumulam no sangue. Normalmente as cetonas são removidas do sangue pelos rins e saem do corpo pela urina. Quando são produzidas mais cetonas que os rins conseguem remover, elas se acumulam no sangue. Se não tratado, isso pode levar à cetoacidose, uma condição extremamente séria e que exige tratamento rápido. Essa situação pode levar ao coma e à morte.

A diabetes é do tipo 1 quando surge antes dos 35 anos, em uma pessoa magra, sem histórico familiar de diabetes e se necessita de injeções de insulina. Testes adicionais podem ser feitos para confirmar o diagnóstico. Esses testes incluem medição dos anticorpos anticélulas beta (os anticorpos direcionados para destruir as células beta), o nível de peptídeo-C (uma medida da quantidade de insulina que está sendo produzida pelo corpo) e cetonas na urina. Um resultado positivo para teste de anticorpos anticélulas beta, um baixo nível de peptídeo-C ou a presença de cetonas na urina sugerem um diagnóstico de diabetes tipo 1.

No entanto, ocasionalmente uma pessoa nos estágios iniciais da diabetes tipo 1 ainda pode ter algumas células-beta nas ilhotas que secretam insulina suficiente para que as injeções não sejam necessárias. Remédios ou mudanças na dieta, atividade física e mudanças no estilo de vida podem ser suficientes para controlar os níveis de glicose sanguínea (glicemia). Como os glóbulos brancos da pessoa que tem diabetes tipo 1 continuarão atacando, as células beta restantes produtoras de insulina serão destruídas. Por isso, com o tempo as injeções de insulina se tornarão necessárias para tratar a doença.

5 - Diabete do tipo 2

A diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes. Estima-se que mais de 90% das pessoas que têm diabetes têm o tipo 2. A causa parece ser resistência à ação da insulina e/ou deficiência na secreção de insulina. Mas como separá-la da diabetes tipo 1? A diabetes tipo 2 quase nunca causa cetoacidose e não mostra evidências de auto-imunidade (em outras palavras, não existem sinais de anticorpos atacando as células betas nas ilhotas). Pessoas com diabetes tipo 2 normalmente têm mais de 35 anos, estão acima do peso e têm um histórico familiar de diabetes tratada com remédios ou dieta. Separar o tipo 1 do tipo 2 pode ser muito difícil. Na verdade, descobriu-se que quase 5% dos adultos que foram diagnosticados como tendo o tipo 2 têm na verdade o tipo 1. Além disso, a incidência da diabetes tipo 2 na infância está aumentando rapidamente, o que torna o diagnóstico automático da diabetes tipo 1 em crianças menos confiável.

A diabetes tipo 2 começa décadas antes do diagnóstico, com um aumento da resistência à insulina. Esse aumento da resistência é o resultado da genética, ganho de peso (especialmente gordura abdominal), diminuição da atividade física e envelhecimento. O principal local de resistência à insulina é o tecido muscular, que normalmente utiliza mais de 80% da glicose fornecida ao organismo. Devido a essa resistência, os níveis de insulina começam a subir. Para suprir a falta ou a redução da eficácia da insulina, o corpo começa a produzir mais insulina. Por razões não totalmente claras, em pessoas com tendência a ter diabetes, as células beta falham em manter a demanda aumentada de insulina. A produção de insulina torna-se enfarto insuficiente. No início, os níveis de glicose plasmática começam a subir acima do normal após as refeições; eventualmente, os níveis de glicose em jejum começam a ficar acima do normal também.

6 – Bibliografia Consultada & Citações.


Cecil: Tratado de Medicina interna, 16º edição – Wyngaarden e Smith. Editora Guanabara.
Diabetes Mellitus – Wickpédia, enciclopédia livre
Diabetes – Pentagon. Geocites, Yahoo.


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21 de mar. de 2009

Taxidermia


1 -Introdução


(termo Grego que siginifica "dar forma à pele") é a arte de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo. É a técnica de preservação da forma da pele, planos e tamanho dos animais (Hidasi Filho, J., 1976).

É usada para a criação de coleção científica ou para fins de exposição, vem como uma importante ferramenta nesse processo conservacionistas, trazendo também uma alternativa de lazer e cultura para a sociedade e como principal objetivo, o resgate de espécimes descartados, reconstituindo suas características físicas e, às vezes, simulando seu habitat, o mais fielmente possível para que possam ser usados como ferramentas para educação ambiental ou como material didático.
É um procedimento exercido por biólogos, que envolve conhecimentos de diversas áreas além da Biologia, como: Química, Anatomia, Comportamento, Ecologia, Artes Plásticas, entre outras. É uma técnica aplicada somente em animais vertebrados e seus registros mais antigos remontam ao império egípcio, a cerca de 2.500 a.C.

Popularmente o termo "empalhar” já foi usado como sinônimo de “taxidermizar” entretanto há muito tempo não se usam mais os rústicos manequins de palha e barro para substituir o corpo dos animais.

A Taxidermia atende a diferentes públicos como donos de animais domésticos, pescadores e caçadores desportistas, criadouros de animais comerciais, bem como museus de história natural, entidades conservacionista, zoológicos, universidades e mais recentemente o teatro e a televisão.

Na preparação de animais para taxidermia, são usadas diversas técnicas como, preparação de esqueleto, preparação de pele cheia, montagem em série, montagem para exposição, preparação de pele em curtume, diafanização, infiltração em parafina, fixação e montagem de coleção de insetos de várias espécies.


2. PROCESSOS DE PREPARAÇÃO

2.1 Peixes

2.1.1 Cuidado para não cortar a pele do peixe na hora de embarcá-lo. Embarque-o com auxílio de um puçá, não utilizando o bicheiro que perfure a pele do exemplar;

2.1.2 Manuseie pouco o peixe para não danificar as nadadeiras que possuem película e espinhos delicados entre os raios;

2.1.3 Não retire do peixe as vísceras, as escamas, as brânquias e os barbilhões;

1.1.4 Envolva o peixe em toalha úmida, congelando-o o mais rápido possível. Não coloque nada sobre ele, nem guarde com outro na mesma toalha;

2.1.5 Para um resultado melhor, logo que retirá-lo da água, fotografe o peixe em posição lateral(se possível), procurando dar maior ênfase a cor de olhos e ocelos. A coloração dos detalhes típicos de cada espécie é de suma importância na fase de montagem e acabamento quando ficarão registrados para sempre.

Ou então pode ser feito dessa maneira:

A Taxidermia feita em peixes deve seguir uma regra em relação ao tipo de peixe, como por exemplo peixes de escamas mais duras podemos usar formol até 10%, mas em tubarões e peixes chamados de peixes de couro, deve usar formol na proporção de 1 para 25 partes de formol, a fim de evitar que sua pele fique muito enrugada.

Para peixes com escamas grossas, devemos abri-lo pela cloaca e cortar até perto das nadadeiras peitorais, feito isso retiramos suas vísceras e o máximo que pudermos de sua carne, depois mergulhamos no formol já preparado com a concentração certa ou podemos usar o Bórax, que é um pó, usado muito pelos taxidermistas. Faremos o enchimento com algodão, palha, serragem, etc. Deixamos os seus olhos no lugar até o término da taxidermia, e aí sim podemos substituir pelos olhos artificiais, que podem ser olhos de boneca, olhos feitos com massa de biscuit, durepoxi,etc.

Para peixes cartilaginosos como os tubarões, abrimos do mesmo modo dos outros peixes, e temos que retirar o máximo de carne para que não ocorra nenhum enrugamento, é preciso tomar o cuidado para não furar a pele do tubarão, em animais muito grandes, devemos fazer uma armação de arame interna para que atue como um suporte.

Alguns peixes pode ser preciso curtir a pele, para isso usamos alúmen de potássio, onde deixaremos 24 horas ou mais, como é o caso do tubarão que chamamos de enfermeira, que possui a pele muito grossa.


2.2 Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos de pequeno e médio porte


2.2.1 Em primeiro lugar coloque um chumaço de algodão na boca e no ânus para evitar que sangue e excrementos venham a danificar o animal (caso aplicado mais a aves e mamíferos);

2.2.2 Envolva o exemplar em uma folha de jornal, acondicionando-o da melhor forma possível (por exemplo dobrando para junto do corpo o pescoço e cauda) e logo em seguida coloque em um saco plástico e congele imediatamente.

2.3 Mamíferos de grande porte

A taxidermia em mamíferos segue a mesma linha dos outros processos, sendo que é importante curtir a pele com alúmen de potássio durante 24 horas ou mais.

O primeiro passo para a taxidermia em mamíferos, é preciso fazer a limpeza da pele, retirando toda a carne existente possível, como exemplo vamos falar sobre o rato (Rattus norvegicus albinus), utilizado em experimentos de laboratório.
Retiramos também o esqueleto, sendo que deixaremos os ossos das patas para que possamos ter um apoio para montar depois, o crânio deve ser removido ou não, dependendo da limpeza que for feita nele. Injetaremos formol 10% em partes que não haja possibilidade de retirar toda a carne.

2.3.1 Cape

a- Faça uma incisão no centro de cada um dos chifres (parte posterior) as quais se encontrarão em triângulo e seguirão em corte único até mais ou menos 10 cm após as patas dianteiras. (Figs. 1 e 2)

b- Corte as cartilagens das orelhas na base do crânio e tome muito cuidado nos cortes dos olhos, canais lacrimais, do nariz, da boca e lábios.

c- Nos olhos, passe o dedo na abertura da parte externa, para assegurar que o corte não danifique a pele fina em torno dos olhos, removendo toda a membrana possível para a penetração do sal.

d- No nariz, corte o mais profundo possível os sulcos . Depois na aplicação do sal, remova os excessos.

e- Na boca e lábios, corte a membrana o mais próximo possível dos dentes.
f- Após a pele do cape retirada (Fig.3), lave-o deixando escorrer o excesso de água. Coloque a "máscara" do lado avesso ( lado da carne ) completamente envolvida por sal grosso durante aproximadamente 24 horas, onde esta estará em uma prancha com inclinação de 45o.

Após o período citado, retire o excesso de sal, dobre orelhas e cabelos para dentro, enrolando o cape, envolvendo em sacos plásticos e congelando-o, podendo agora seguir viagem de longas distâncias.
OBS: Nos locais de retirada da pele, onde o número de insetos for grande, sugere-se a pulverização com inseticida.

2.3.2 Crânio e chifres

a- O crânio como indicado na (Fig.4) poderão ser serrados. Em seguida é necessário remover toda a carne e salgar o crânio.

b- Quando se pretender o aproveitamento total do crânio , iniciaremos um processo de cozimento do mesmo emergindo-o até a base dos chifres para a remoção do excesso de carne. O cozimento deverá ser feito de maneira cautelosa para não danificar o crânio, deverá simplesmente retirar os excessos para o transporte.

2.3.3. Corpo inteiro

a- Faça uma incisão na parte ventral do exemplar na altura do peito até o início da cauda. Logo após faça uma incisão percorrendo o centro das patas dianteiras e traseiras para que se encontrem com a incisão central. (Fig. 5)

b- Quando o desprendimento da pele chegar ao pescoço, deveremos seguir os mesmos passos que o CAPE (somente nos animais com chifre) fazendo a incisão central chegar até a base do maxilar inferior e aí sim removeremos toda a pele pela parte dianteira do exemplar, até chegar aos chifres ou cornos, fazendo como no CAPE o desprendimento do couro do chifres ou cornos pela parte dorsal do pescoço (Fig. 2). Nenhuma incisão traseira é feita no caso de Canídeos e Felídeos.

c- É importante remover todo o excesso de carne gordura antes de salgar a pele, o procedimento de preparação e embalagem ocorrerá da mesma forma que o CAPE.

d- Nas espécies de Canídeos e Felídeos, a incisão central do peito, segue somente até o início do pescoço e a incisão que percorre as patas, deverá chegar até as almofadas dos pés.





2.4 PRECAUÇÕES:

2.4.1 Peles grossas

A penetração de sal ocorre em uma espessura máxima de 5mm (1/4 de polegada), por isso alguma orientações são necessárias, assim como:

a- o transporte feito o mais rápido possível para a preparação do material;
b- o congelamento imediato;
c- cortes transversais e paralelos, em toda a parte interna da pele (cuidado para não chegar ao pêlo), antes da salga;
d- afinar a pele para que o sal consiga agir.

2.5 Com a preparação de materiais:

2.5.1. Crânios & Chifres

a- Crânios fervidos em excesso que chegam completamente frágeis ou em partes.
b- Nos predadores a falta de dentes. Crânios e chifres sem etiquetas ou não identificados.
c- Crânios mal fervidos, contendo vermes ou mau cheiro.
2.5.2 Peles para Capes ou Corpo Inteiro
a- Peles sem etiquetas ou identificados incorretamente.
b- Utilização de sal grosso sujo ou de má procedência ou insuficiente.
c- Orelhas, lábios, olhos, e bordos cortados incorretamente.
d- Sangue na pele e pêlos.
e- Gordura nas peles.
f- Tempo excessivo de espera para a preparação.
g- Insetos que podem danificar as peles.

2.6 TAXIDERMIA EM CRUSTÁCEOS


a- Escolher o animal a ser taxidermizado.

b- Para ser usado a longo prazo deve-se congela-lo. Não mantê-lo em álcool e nem formol, pois, os líquidos fixadores desbotam os espécimes e deixam seus ligamentos rígidos, impossibilitando a montagem do animal.

c- Ferramentas para a taxidermia:
c.a) Pinça de ranhura de ponta rombuda reta.
c.b) Espátulas feitas de arame
c.c) Estilete de lâmina ou bisturí.
c.d) Pinça de ranhura de ponta fina.

d- Lavar o animal em água corrente, a fim de retirar sujeiras incrustadas.

e-. Com a ponta do estilete ou bisturí, introduzir na região posterior da carapaça do crustáceo e com cuidado retirar a carapaça (é uma região muito fácil de quebrar).

f- Com as pinças e com as espátulas, ir limpando toda a carapaça por dentro, o máximo que conseguir e com muito cuidado no local onde estão as peças bucais. Em seguida lavar em água corrente com cuidado, a carapaça e o resto do corpo.

g- Mergulhar em formol 6% por um dia.

h- Retirar do formol, se sobrar algum resto de carne dentro não tem importância, pois

o formol vai fixar ressecando o que sobrou.

i- Montar o animal de modo que ele fique em uma posição o mais natural possível, como se estivesse vivo.

j- A carapaça será encaixada e colada depois, para que o interior do animal possa secar. Em seguida aplicaremos uma camada de verniz em spray para que possa ter uma maior durabilidade.

l- Pode-se colocar o animal em um pedestal de madeira, ou fazer uma caixa de vidro ou acrílico.




3 – Bibliografia Consultada & Citações.


Dicas de Taxidermia – http://www.taxidermia.com.br/dicas.htm.
Taxidermia – Wickpédia, enciclopédia livre
Taxidermai – AQUABIOTECH, http://aquabiotech2.tripod.com/id8.html.



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17 de mar. de 2009

O início

Hoje começa a minha saga virtual, tendo como arma este Blog.

Do que este Blog irá falar?

Este Blog não terá um tema específico, como há alguns por aí, colocarei todos os assuntos e temas que me agradam e alguns artigos acadêmicos aqui.
Ainda pesquisarei uma maneira de deixar as postagens separadas por tema, como assuntos casuais e artigos de Biologia e afins.

Por fim, deixe-me apresentar a vocês:
Moro no interior de Minas, numa cidadizinha dessa, abandonada em meio ao cerrado mineiro; sou estudante de Biologia e me chamo Heverton Paulo.

Tentarei atualizar este blog pelo menos uma vez por semana.
Até a proxíma.




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